quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O turismo no Vale do Araguaia

Aula de fé, coragem e determinação

A aula inaugural da FESA - Fundação de Ensino Superior de Aragarças - foi uma aula autêntica de fé, coragem e determinação. A começar pelo Prefeito Marcão que definiu a FESA como fruto de uma rebeldia, de um atrevimento. Depois de tentar apoio, sem sucesso, até nas universidades de Mato Grosso o Prefeito resolveu assumir a criação da faculdade sozinho, com recursos da própria Prefeitura. A FESA ainda tem muitos problemas, o asfalto, por exemplo, para se chegar até a faculdade. Mas o Prefeito vai chegar lá....e enquanto isso, com certeza, os alunos também chegarão à faculdade. No peito e na raça, do jeito que tudo tem acontecido até aqui.

OUSADIA
A presidente da FESA, Zélia Diniz, ao falar da faculdade disse apenas não saber como o Prefeito Marcão tem conseguido recursos para manter vivo o sonho do ensino superior em Aragarças. Constitucionalmente a responsabilidade dos municípios termina no ensino básico. E o Marcão assumiu o terceiro grau.

PRÉ-HISTÓRIA
Dona Zélia Diniz, ao cumprimentar a Mesa, brincou com Hélio Fernando: "Meu amigo de muitas décadas...não de anos, de décadas!". Vladimir Marcelo, um pouco mais jovem, fez o cumprimento com a ressalva de que Hélio Fernando é seu amigo de "alguns anos, não de décadas...". Já o Hélio Fernando assumiu ser um pré-histórico.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Despedida de Ronaldo

Quase chorei com o Ronaldo quando vi um craque vitorioso como ele se despedir melancolicamente como um fracassado. Curiosamente Ronaldo foi humilde durante toda a vida, mas na reta final quis ser ousado. Ele não voltou ao Brasil em condições de carregar algum time nas costas, tinha de ter optado por uma equipe que já goze de estabilidade, com projetos de títulos já em fase de execução, que carregasse o Ronaldo. Só um exemplo de um cruzeirense que viu o Ronaldo nascer para o sucesso: se tivesse voltado para o Cruzeiro, o time que colocou o mundo em suas mãos, Ronaldo hoje seria só manchetes positivas. Teria sido campeão brasileiro, pois, com certeza, metade dos gols que o Wellington Paulista perdeu ao longo da competição o Ronaldo teria feito. E não faltou tantos gols para o Cruzeiro assim, um golzinho só em alguns jogos decisivos! De quebra, ainda estaria na Libertadores, pois, o Cruzeiro só estréia nesta quarta!!!


Eliminação
A eliminação precoce do Corinthians na Libertadores (pasmem!), pelos colombianos, expôs toda a fragilidade do projeto de Ronaldo-Corinthians e antecipou o encerramento de sua carreira. Nisso ele agiu certo, costa de ferro nenhum aguentaria a pressão do torcedor corintiano, muito menos o Ronaldo!

O Melhor
Ronaldo encerra a carreira sem superar Pelé. Foi vítima, em 1978, de um tal de Zagalo, um galo cego que foi técnico do tri e, por isso, achou que poderia mandar no futebol brasileiro pro resto da vida. Foi covardia! Levaram o menino Ronaldo (17 anos) para a copa - a mesma idade que Pelé estreiou - e não colocaram ele (Ronaldo) para jogar um minuto sequer. Sabem por quê? se entrasse um minuto, não sairia mais do time. Estava no auge da carreira, com força total, e não jogava em nenhum time do Rio ou São Paulo. Então foi "secado" no banco, levado só por causa da pressão da torcida. Com isso atrasaram em alguns anos o estouro do Ronaldo, tiraram dele a participação em uma Copa, mantiveram a escrita Pelé, inclusive, a artilharia das Copas. Esse é o futebol brasileiro, assim se joga futebol no Brasil.

Consagrado
Ronaldo e Pelé jogaram em épocas diferentes. Para Pelé atrair a imprensa bastava um chapéu, um toque de lado, uma bola entre as pernas do zagueiro. O rei do futebol jogou numa época que lateral marcava o ponta, zagueiro o centro-avante e assim por diante. Habilidade para um drible era o suficiente. Ronaldo e os craques de hoje precisam de algo mais: vigor físico, raça e HABILIDADES (técnica, velocidade para aplicar a técnica, velocidade de raciocínio, equilíbrio emocional, etc). Admito que Pelé continua sendo o rei. Não fosse aquela copa a mais que disputou, teria sido superado. O rei branco do futebol, que os jovens de hoje talvez nem conheçam, o Tostão, que sempre foi tido como o segundo melhor do Brasil, desta feita fica para traz. Isso por que disputou só uma copa, a de 1970, encerrou a carreira precocemente por causa de uma contusão no olho (uma bolada) que comprometeu sua carreira para sempre. De quebra o homem já estudava medicina, então para que correr o risco do futebol?